Sempre gostei de prímulas, mas nunca tive sorte com elas. Eu comprava e acabava perdendo a planta, até que vi sementes para vender e decidi compra.Quem sabe se eu cultivasse desde o começo daria certo.
O primeiro desafio foi germinar as sementes. Usei a técnica do algodão, mas a taxa de germinação foi bem baixa. Não lembro exatamente quantas sementes plantei, mas só nasceram três mudas, então o ideal é plantar muitas sementes (fica a dica). Depois ainda plantei mais, mas só nasceram mais duas e de todas elas só uma se desenvolveu, e esse foi o segundo desafio, manter a muda viva.
A maioria das mudas germinadas que perdi foram por tombamento, leia-se, fungos. Elas gostam de água, mas quando jovens parecem bem mais sensíveis ao excesso. Tiveram uma ou duas mudas que perdi durante uma viagem, acabaram secando. A sobrevivente se desenvolveu lentamente até florescer. Tinha expectativa de um desenvolvimento mais rápido, mas não foi o que ocorreu, ou eu cometi algum erro ao longo do cultivo.
Mesmo que tenha sido lento, eu curti muito o crescimento da minha prímula. As folhas cresceram viçosas e sempre com uma cor verde intensa e brilhante.
Os únicos problemas que a muda teve foram um princípio de ferrugem (um fungo), que tratei com leite e foi rapidamente resolvido, e cochonilhas, que tratei com óleo de neem, sabão de côco e álcool.
Os cuidados com a muda foram simples. Eu mantinha o solo levemente úmido, deixando secar pouco entre as regas. Usava adubo líquido nas regas duas vezes por semana e borrifava leite nas folhas uma vez por semana.
Durante todo o crescimento até a floração a muda pegou sol da manhã e vai ser mantida dessa forma, porque, segundo uma senhora japonesa muito simpática que me vendeu uma muda uma vez, é do que elas gostam, e gostam mesmo.
Essa espécie de prímula que cultivei é a prímula elatior e não me pareceu, depois da floração, ser a mesma que costumava comprar em lojas de jardinagem. As flores são menores, as folhas levemente diferentes e o pendão mais alto. Pelo que pesquisei essa prímula que é comercializada é um cruzamento da prímula elatior com outras variedades, então talvez por isso eu tenha tido mais sucesso com essa espécie do que com a híbrida que é mais comum.
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Olá!! parabéns pela sua prímula! está linda. Tenho uma dúvida, que não tem a ver com ela..rsrs, mas será que eu consigo combater fungos em um pé de pimentão só com o oleo de neem? é que eu passei só um dia e já vi uma pequena diferença.
Não consegue Jessica, pelo menos eu não acho que consiga. Nunca achei nada melhor do que o leite. É um santo remédio e ainda deixa as plantas lindas. Se você quiser tentar pode relatar depois o que achou, mas se forem realmente fungos não acho que vá resolver.
Abraços Floridos
Não conhecia a prímula! Que fofura que ela é!